sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Tecnologia ao alcançe das crianças





Se você acredita que o principal assunto do seu filho na hora do recreio é somente sobre algum desenho animado, provavelmente está muito enganado. Com os avanços da tecnologia, o interesse das crianças em ficar por dentro das novidades da área aumenta diariamente. Não há como negar o quanto os pequenos absorvem mais informações que os adultos com o uso dos computadores, que hoje passaram de entretenimento a ferramenta indispensável para os estudos escolares.


Uma pesquisa feita em 2007 para o canal de TV infantil Cartoon Network revelou que as crianças estão cada vez mais ligadas em tecnologia. Essa mudança no comportamento se reflete no perfil do presente que elas gostariam de ganhar: a maioria pediu algum equipamento tecnológico. Os computadores, a internet e os videogames encabeçam a lista dos itens mais presentes no cotidiano da garotada.


Os meios de se relacionar online com os amigos estão entre os principais, motivos que deixam as crianças cada vez mais conectadas. Hoje em dia, os jovens realizam múltiplas tarefas ao mesmo tempo, desde mandar torpedos para celular a participar de grupos de discussão com atualizações constantes. A tecnologia wireless (conexão sem fio) permite ainda que as crianças possam levar para qualquer lugar seus laptops e assim, continuar acessando informações, como redes sociais, msn, e jogos, entre outras.


Segundo um estudo feito pelo Personal Finance Education Group, no Reino Unido, o interesse da criança em adquirir tecnologia, como celulares ou jogos para o computador, pode ajudar no desenvolvimento da consciência do dinheiro. A preocupação com a quantidade do uso do celular e em conseguir dinheiro para comprar os últimos lançamentos faz com que muitos pequenos se ofereçam para realizar tarefas domésticas para os pais como uma espécie de permuta. Este estímulo pode ser muito positivo, desde que os pais orientem os filhos a tomar decisões seguras sobre o gerenciamento financeiro.  


Como escolher o melhor computador para o seu filho
Diante da importância de manter os filhos em dia com o que há de mais avançado em tecnologia, muitos pais se vêem cheio de dúvidas na hora de escolher um computador para eles. Desktop ou laptop? Qual a melhor marca?


Antes de tudo, é preciso estar atento ao perfil da criança. Se o seu filho gosta de manter-se conectado o tempo todo, o ideal deve ser um notebook, que ele poderá levar até para viagens. Para realizar a compra com a garantia de ter feito uma boa escolha, fique atento se o aparelho terá um bom desempenho para rodar jogos. Para garantir a performance desejada, o ideal é uma máquina com no mínimo 2Gb de memória.
Procure um equipamento que não tenha placa de vídeo integrada. A melhor opção seria uma placa gráfica offboard, com uma placa aceleradora dedicada. Já o processador pode ser qualquer um com chip core 2 duo.
   
Brinquedos inteligentes
Não são só os computadores que possuem a capacidade de desenvolver o raciocínio das crianças. Hoje em dia a tendência no mercado de licenciamento de produtos infantis é a busca por brinquedos inteligentes, que oferecem mais que puro entretenimento.


Já existem produtos, como a linha de bichos de pelúcia, da Positivo, feitos para integrar o lúdico com a tecnologia. O leão da linha Bichos da Floresta que conta também com a girafa, o elefante, o macaco e o urso, por exemplo, vem com uma chave de acesso com um código para um portal de entretenimento e educação na internet. O portal oferece brincadeiras relacionadas a cada animalzinho, com o objetivo de estimular o aprendizado de crianças entre 3 e 6 anos. No site, é possível assistir a vídeos que ensinam a montar um tabuleiro, um jacaré com um rolinho de papel e um dado, entre outras atividades.


"Aproveitamos nossa expertise em educação para desenvolver um produto que une o concreto ao virtual, dentro de um conceito que equilibra diversão e aprendizado, adequado às aspirações das crianças desta geração 100% conectada", afirmou André Caldeira, vice-presidente da divisão de Tecnologia Educacional.
O conteúdo interativo contém atividades desafiadoras que estimulam várias habilidades infantis. Entre as habilidades, está a capacidade de resolver problemas através de jogos educativos.

Os pais ainda podem contar com uma área dedicada a eles no portal, onde terão a oportunidade de acompanhar e analisar as atividades feitas pelos filhos. É possível ainda controlar o tempo adequado para o uso do site de acordo com a preferência de cada responsável.
Cuidados com a web


A Internet nos conecta com o mundo em apenas um clique. Por este motivo, é preciso tomar cuidado com o tipo de informação que seus filhos estão acessando. Quando utilizada com precaução, a web serve para estimular a curiosidade das crianças, ajuda nas pesquisas escolares, a fazer amigos. Mas infelizmente, existem muitos perigos ocultos que podem prejudicar as crianças. Um deles é o cyberbullying, uma prática que preocupa cada vez mais pais e professores. Com a ajuda das ferramentas e sites de relacionamento, crianças e até adultos humilham, difamam e discriminam outras pessoas de forma anônima.


Para evitar que seu filho seja vítima deste tipo de agressão, é imprescindível prestar atenção no comportamento do seu filho, tanto em casa como na escola, além de colocar filtros de navegação e estabelecer limites para o uso da Internet. Com a ajuda dos filtros (programas existentes no próprio Windows), pode-se evitar que a criança fique exposta a conteúdos impróprios para menores de idade.   

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ensine seu bichinho de estimação a não ter ciúmes do bebê




Crianças e animais podem virar amigos. Veja algumas dicas para acabar com o ciúmes do bicho quando tem um bebê a caminho.


Já ouviu falar que alguns cães e gatos descobrem a gravidez das donas antes que elas mesmas percebam? Isso ocorre porque os hormônios mudam o cheiro da futura mamãe. Claro que esses animais sensíveis morrerão de ciúme por dividir as atenções com um recém-nascido. 


Mas o estresse é contornável. “Basta tratar a situação com naturalidade", sugere o veterinário Nivaldo Albolea. O desafio da aceitação depende muito mais da família do que dos animais. "Eles precisam perceber que continuam tendo amor e espaço", diz a veterinária Luciana Dechamps. Veja como transformar sua casa num ambiente mais harmônico para seres de duas ou quatro pernas.




Se você tem...


Cachorro


Não isole o quarto do nenê
Se ele tinha livre acesso, não entenderá a mudança.


Leve-o sozinha para passear
Isso acaba com a carência.


Dê florais sem conservantes
Eles diminuem a insegurança e aumentam o bem-estar.


Ofereça petiscos quando eles estiverem juntos
A atitude tende a fazer o cãozinho associar o "intruso" a uma coisa boa.


Jamais despache o animal para o apartamento da sogra, esperando a criança crescer
O motivo é simples: você corre o risco de ficar sem seu melhor amigo...


Gato


Deixe ele se acostumar com o cheior do bebê
Coloque um macacãozinho da criança na caminha dele.


Passe spray de capim-limão nas costas do peludo
O cheiro provoca sensações boas. Mas jamais espirre o produto (encontrado em pet shops) direto no bicho. Direcione o jato para sua mão e acaricie o lombo dele.


Pegue-o no colo
Demonstre carinho por ele.


Pulverize feromônio no ambiente
O produto, comprado em pet shop, acalma os ânimos.

Dificuldades na Fala das Crianças




Dificuldades na fala são comuns nos primeiros anos de vida da criança, mas devem ser observadas quanto à resolução espontânea


As primeiras palavras pronunciadas de forma errada por crianças costumam ser vistas com graça e admiração por adultos. Falar palavras de maneira equivocada, como “amalelo”, é corriqueiro e normal até certa idade. Mesmo sendo bonitinhos no começo, os erros desse tipo precisam ser observados se evoluem de modo favorável ou não. 


O desenvolvimento da fala geralmente ocorre da seguinte forma: 
• Com um ano de idade, a criança fala aproximadamente três a cinco palavras. 
• Com um ano e meio, cerca de vinte palavras já fazem parte do vocabulário dos pequenos. 
• Entre um ano e meio e dois anos, o vocabulário chega próximo de 50 palavras e já há a construção de frases simples. 
•Aos três anos, cerca de metade do que as crianças falam é pronunciado sem erro. Nessa faixa etária, elas já contam histórias e acontecimentos. 
• Com quatro anos, praticamente todos os sons são pronunciados corretamente, podendo haver dificuldade em apenas alguns fonemas mais complicados. 


Dificuldades 
As dificuldades na fala devem ser observadas para que não comprometam a comunicação da criança durante a vida escolar. Até os dois anos, no entanto, o atraso da fala não deve ser preocupante. O mais importante nessa idade é verificar se a criança entende o que é dito ou solicitado a ela. Existindo essa compreensão por parte da criança, é pouco provável que existam problemas mentais e de audição. 


A partir dos dois anos, a criança pode apresentar gagueira, porque ela pensa depressa, mas ainda fala devagar, ou seja, um vocabulário maior já está presente, mas o processo de busca da palavra correta e sua articulação ainda não estão maduros. Não se deve corrigi-la, pois é um sintoma normal, que desaparece rapidamente. Caso se prolongue por vários meses, é recomendada a procura por um profissional especializado. 
A troca do erre (R) pelo ele (L) também é bastante comum no início do desenvolvimento da fala e normal até aproximadamente os três anos de idade. 


Alguns sinais são determinantes no desenvolvimento saudável da linguagem das crianças. Por isso, consulte um pediatra se, aos dois anos, seu filho não imitir sons ou palavras e/ou não usar frases com duas palavras. 


Dicas para os pais ajudarem o desenvolvimento da fala dos filhos: 


• Converse com eles; 
• não ridicularize os erros de linguagem; 
• ensine as palavras de forma clara, correta e com paciência; 
• não se expresse de maneira infantilizada, pois as crianças costumam repetir o que ouvem; 
• fale com clareza o nome do objeto solicitado pelos pequenos. 


É importante também que os pais levem suas observações e questionamentos ao pediatra, pois o tempo da consulta pode ser insuficiente para que o profissional consiga observar as alterações na fala. Além disso, algumas crianças ficam tímidas diante do médico e não se expressam verbalmente.